sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Cultura "passa o chapéu" no semestre vermelho

Foto: Internet

Para não perder a tradição mais uma vez a Cultura de Uberaba “passa o chapéu” ou a caixinha de papelão mesmo. Nem a data em que se comemora o nascimento de Jesus sensibiliza mais nossos gestores públicos, que não pagam convênios com entidades, emendas de vereadores, cachês de artistas. Ano Novo então? Mas certamente estão de férias com seus salários e bônus em dia, aproveitando algum sítio ou praia com seus tira-gostos, enquanto o artista uberabense faz jejum em casa.

Mais uma vez os Pontos de Cultura sofrem com os atrasos no repasse de verbas, somando cinco meses de atraso ou mais, novamente, num total de 10 meses de atraso em 17 meses de implementação. A justificativa, segundo a Fundação Cultural, seria a reprovação na prestação de contas da PMU em Brasília, o que paralisou o repasse de recursos em convênios com a União. Ou seria a baixa força política dos novos gestores junto ao Executivo? - Aliás, o Natal deste ano foi inexpressivo, para não dizer inexistente, no tocante à Fundação Cultural enquanto realizadora. Não fossem outras entidades parceiras o bom velhinho iria passar batido por essas terras. Aliás, a “Casinha do Papai Noel” na Praça Rui Barbosa... -

No total são oito Pontos de Cultura, que é um projeto do Governo Federal, tendo como responsáveis entidades do terceiro setor que trabalham em várias frentes de promoção humana, inclusão social, emprego e renda, entre outras, através da Cultura e da Arte: Ponto de Cultura “Cordas do Cerrado” do TEU – Teatro Experimental de Uberaba, “Livro em Cena” da SABI – Sociedade dos Amigos da Biblioteca Pública Bernardo Guimarães, “Sabor e Arte” da AMUR – Associação de Mulheres Rurais, “Na Trilha dos Dinossauros” da Associação dos Amigos do Sítio Paleontológico de Peirópolis, “Beira da Estrada” do Projeto Beira de Estrada, “Capoeira Para Todos, Gingando Contra a Exclusão” do Centro Cultural de Capoeira Águia Branca, “Caminho dos Saltimbancos” da FETPIU – Fundação de Ensino Técnico e Pesquisa de Informática de Uberaba e “Programa de TV – Vivências Para um Mundo Melhor” do Instituto de Vivências em Valores Humanos.

“Passando o chapéu”, mais uma vez, está também a ONG Teatro Experimental de Uberaba – que completa 47 anos de criação em 2012 –, em relação às emendas dos vereadores Godoy – PTB, Lerin – PSB (2009), Itamar – DEM, Borjão – DEM, e José Severino – PT, que apesar de aprovadas na LOA – Lei Orçamentária Anual, em 2009 e 2010, com projetos e documentos devidamente apresentados, ainda não foram pagas. Fico me perguntando onde foram parar esses recursos, em torno de trinta mil reais?

Quantas entidades culturais, músicos, atores, dançarinos, artistas visuais, escritores, artistas e agentes culturais enfim, não estão vivendo situação semelhante?

Fico me perguntando: Quem é mais imprescindível para a cultura, o burocrata ou o artista?

Na retrospectiva 2011, vale citar a VIRADA CULTURAL, promovida pela UAU – União dos Artistas Uberabenses e UJE – União dos Jovens e Estudantes do Brasil, com apoio do TEU e vários parceiros, entre eles o SESC, ainda que certas pessoas da FCU tenham feito de tudo para que não desse certo.

Destaque para a representação contra a FCU no Ministério Público, encabeçada por entidades culturais, que embora tenha sido arquivada foi constatado “irregularidade administrativa” pela Promotoria.

De bom foi a aprovação do Sistema Municipal de Cultura, fomentado em 2009 pelo TEU e grupos artísticos, em conjunto com os Vereadores Godoy e Lourival dos Santos, sendo encaminhado posteriormente pelo então gestor da cultura Rodrigo Mateus e por último formatado pelo atual gestor Fábio Maccioti, ainda que a falta de diálogo da FCU com a classe artística tenha sido questionada pelo segmento cultural, e que essas leis vieram com um atraso de no mínimo 15 anos, quando tínhamos a “Lei Caixeta”, lembrando que 2011 era a data limite para que os municípios se adequassem, caso contrário não mais receberiam verbas do Ministério da Cultura, ou seja, Uberaba foi salva pelo gongo.

Dá para dizer que esse foi, sem dúvida, o “Semestre Vermelho” de confrontos, atritos e decepções, com o PT à frente da cultura, quem diria. Vamos torcer para que o Ano Novo traga também novas pessoas e novas mentalidades, de preferência mais democráticas e solidárias, participativas e parceiras. De nossa parte, estamos sempre abertos ao diálogo.

Para finalizar uma simpatia e desafio de ano novo. Para os nossos gestores: pular sete ondas do mar, ou pular da árvore, sem cair. Para os artistas uberabenses, pular a passagem de ano, sem dinheiro. Quem conseguir vai ter um desejo atendido. Sorte para todos.

Cacá Perez

Presidente do TEU – Teatro Experimental de Uberaba
Coordenador do Ponto de Cultura Cordas do Cerrado
Músico Profissional e Escritor

domingo, 31 de julho de 2011

Vereador de Uberlândia convida Cacá Perez para “Café com Mídia e Ongs”

Paulo Eduardo (TV Integração), Cristiane (Hospital do Câncer), Vereador Adriano Zago, Cacá Perez e Betânia (Ong Angá).
A convite do Vereador Adriano Zago, através de Betânia Cortês da Ong Angá, o Presidente do TEU, Coordenador do Movimento Ambiental Voz do Cerrado e Presidente do Partido Verde de Uberaba, Cacá Perez, participou de “Café com a Mídia e Ongs” na Câmara Municipal de Uberlândia, com a presença de veículos de comunicação, agências de publicidade, universidades e entidades sociais, ambientais e culturais. 

Cinco eixos foram destacados: a) a liberdade de expressão; b) o compromisso com conteúdos que promovam a diversidade cultural e a cultura de paz; c) a responsabilidade social das empresas de mídia; d) educação em direitos humanos nas novas tecnologias; e) linguagens que reforcem a não-violência e os direitos humanos.

A otimização das verbas publicitárias utilizadas pelo governo municipal, tanto no executivo quanto no legislativo, foi uma das propostas apresentadas, onde parte das veiculações poderia ser destinada a parcerias com o terceiro setor, ampliando assim a participação da comunidade na divulgação de projetos e campanhas de interesse comum, promovendo a cidadania de forma democrática.

A criação de um Fórum do Triângulo de Comunicação e Cidadania também foi sugerido, com o intuito de aprofundar o debate e torná-lo permanente, ampliando a participação dos municípios do triângulo mineiro.

Baralle Neto, expressão máxima do Teatro de Uberaba - por Juarez Batista Filho

Baralle Neto - Foto: Site Semana de Teatro de Goiás

Baralle Neto, expressao màxima do Teatro de Uberaba que mesmo após sua morte está sendo montado em Goiânia onde teve o Festival Baralle Neto, no Teatro Goiânia, sendo montado no centro cultural da Pça da Liberdade, patrocinado pela Vale do Rio Doce em BH.
Baralle deixou uma obra fantástica tendo sido filmada também.
Recordes de público e temporada com “Aqui embaixo no porão” do Rui Resende e “Morte e Vida Severina”, (direção) do Siqueira, até então não batidos por ninguém, entre tantas outras produções e também como autor de “Homens Sucata”, “Sinal Fechado”, “A Arara encantada”, “O contador de estórias”, “O contador de estórias do cerrado”, entre tantos textos encenados em Brasília, Goiânia, BH, Uberlândia, em SP pela craque Tininha Calazans, entre tantos.

TEU comenta:
Tive a honra e felicidade de assistir à brilhante performance de Baralle em "Liberdade, Liberdade", no TEU da Rua João Pinheiro, na "sessão maldita" às 0 horas. Hoje, o "palco" virou estacionamento. A barra de metal onde o ator Baralle foi amarrado e torturado ainda continua no local, simbolizando a resistência da autêntica arte, que transcende o tempo e o espaço.
Há 1 ano a Diretoria do TEU propôs que a sala de ensaio da sede própria do TEU, hoje administrada pela Fundação Cultural, à revelia da ong,  recebesse o nome de Baralle Neto, o que ainda não aconteceu.
Mas continuamos na luta pela "Liberdade, Liberdade" do TEU, da arte de Uberaba e pela valorização de grandes nomes, como o de Baralle Neto. 

sábado, 9 de julho de 2011

Ponto de Cultura Cordas do Cerrado na E.M. Profª Esther Limírio Brigagão - Junho-2011

A convite do Ponto de Cultura Nas Trilhas do Dinossauro e em parceria com o Ponto de Cultura Sabor e Arte, o Ponto de Cultura Cordas do Cerrado apresentou-se na E.M. Profa. Esther Limírio Brigagão, com oficinas de cordas e prática de Orquestra. Muitos talentos se revelaram entre os alunos da Escola, sendo convidados a participarem dos ensaios do Cordas do Cerrado no TEU-Teatro Experimental de Uberaba. Parabéns ao Beethoven e à Mônica pelo apoio e força sempre.
Os Pontos de Cultura tem o patrocínio do Ministério da Cultura e Fundação Cultural de Uberaba.



Fonte:
http://www.youtube.com/watch?v=-q9om8sOt_w&feature=player_embedded
canal "leo7costa"

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Presidente do TEU denuncia uso indevido de recursos da Fundação - Jornal da Manhã

Daniela Brito - 08/07/2011
José Carlos Fernandes Júnior, promotor do Patrimônio Público, instaurou procedimento preparatório para investigar eventual uso indevido de recursos públicos em eventos realizados pela Fundação Cultural de Uberaba. A representação foi encaminhada ao órgão pelo presidente do Teatro Experimental de Uberaba, Cacá Peres. Segundo ele, foram três eventos culturais realizados em maio (8) e junho (12 e 26), na rua Aristides Borges, mais conhecida como Beco do TEU, organizados pela diretora cultural, Tânia Mara Garcia, tendo como o objetivo maior beneficiar bar localizado naquela via, esquina com a Padre Zeferino.
Inclusive, ele destaca que chegou a alertar a diretora após o primeiro evento, porém a iniciativa foi em vão, pois não houve diálogo e, posteriormente, outros dois eventos semelhantes aconteceram no local, tendo como organizadora a própria Tânia Mara. “Diante da reincidência, houve a necessidade de se recorrer ao Ministério Público”, esclarece.
No procedimento preparatório, o promotor requisitou ao presidente da FCU, Fábio Macciotti, a apresentação de cópias de toda a documentação pertinente aos gastos suportados com os três eventos, bem como as informações sobre os mesmos. O prazo para que a documentação seja entregue é de dez dias.
Em contato com a reportagem do Jornal da Manhã, Fábio Macciotti assegura que ainda não foi notificado pelo Ministério Público. “Eu estou sabendo da representação, mas ainda não fui notificado e, por isso, não sei qual é o teor do documento”, afirma. Porém, ele acredita que a representação está relacionada ao “Beco Cultural”, evento promovido dentro da programação da Fundação Cultural, onde a instituição fornece todo o suporte logístico, como montagem de palco e serviço de som. Ele assegura que este tipo de apoio e parceria cultural ocorre em eventos semelhantes realizados em outros pontos da cidade, como, por exemplo, na praça Dom Eduardo e no Mercado Municipal. “Nós estamos tranquilos, pois estes eventos estão amparados pela legislação cultural”, finaliza.

Fonte:
http://jmonline.com.br/novo/?noticias,6,POL%CDTICA,47470
 
Esclarecimento: A representação ao Ministério Público foi endossada pelo TEU-Teatro Experimental de Uberaba, UAU-União dos Artistas Uberabenses e UJE-União dos Jovens e Estudantes do Brasil. O evento de maio foi no final de semana do dia 8, no dia 6 ou 7.
Análise:
Quando o “político” derrapa, a saída é o “jurídico”?
A resposta do Presidente da Fundação Cultural busca um amparo na "legislação cultural" tentando minimizar o estrago feito pela Diretora Cultural da FCU, o que é louvável, buscando proteger uma companheira de partido. Porém o descaso com o TEU – Teatro Experimental de Uberaba, e outras entidades e artistas é notório, e não há “legislação cultural” que mascare essa péssima “política cultural” da Diretora citada.
Gostaria, no entanto, que o Presidente da FCU tivesse a mesma preocupação em relação aos artistas e Ongs culturais, lembrando que o TEU foi o único a apoiar publicamente a indicação do mesmo para a Presidência da Fundação. Acredito que os interesses da cultura uberabense e daqueles que verdadeiramente são seus artífices, devem estar acima de interesses partidários e daqueles que não tem se mostrado dignos de representar o segmento artístico e cultural de Uberaba, tão rico, porém tão perseguido e discriminado.

Tudo vai e volta.
Por ironia do destino o projeto da Praça de Artesanato, iniciada na Pça Santa Terezinha, deslocando-se depois para a Pça Stevan Pucci e por último fixada na Pça Dom Eduardo foi iniciativa minha, durante o I Fórum Municipal de Política Cultural em 2005, que também foi idealizado por mim e José Paulo Kefalás em 2004 no PT. A Proposta da Praça de Artesanato está gravada em vídeo, documentado pela Fundação Cultural. O Professor e ex-Presidente do TEU, Antonio Carlos, estava na reunião e pode comprovar isso, além de dezenas de artesãos que estavam presentes no TEU. No entanto, quando inauguraram a Feira na Praça Santa Terezinha, infelizmente não fui convidado, boicotado por diretora da época. Ao menos a idéia foi aproveitada.

TEU Beco Cultural
Hoje, me deparo com situação similar.  Após assumir a direção do TEU, em 2009, encontrei com a proprietária do bar localizado no beco do TEU e trocamos algumas idéias sobre fazermos uma atividade cultural no local, em parceria. Idéia essa que surgiu também do Ricardo Moraes, músico, e em recente encontro com o ex-Vereador Gilberto Caixeta, hoje assessor do Secretário Nárcio Rodrigues. Nesse encontro informal estavam também Luiz Cláudio Campos, Presidente do PSDB, Madureira e Milo Sabino, atores e conselheiros do TEU, com a presença de Tânia Mara, que ainda não havia tomado posse na FCU, além de outros amigos. O Prof. Caixeta perguntou-me o que eu achava da idéia de se criar um "Beco Cultural" no Beco do TEU. Respondi-lhe que essa idéia seria muito bem vinda, vindo juntar-se à antigo projeto de nossa ONG, que buscávamos viabilizar, sugerindo inclusive que fosse acrescido o nome TEU, ficando “TEU BECO CULTURAL”. Caixeta e Luiz Cláudio demonstraram um enorme respeito e admiração à história do TEU, bem como pela atual Diretoria de nossa ONG. Caixeta inclusive pediu à Tânia que o TEU estivesse sempre inserido nas atividades culturais de Uberaba, o que podemos constatar que o pedido entrou em um ouvido e saiu pelo outro.
Depois desse encontro conversei com a Tânia sobre esse projeto. Infelizmente, antes mesmo que ela assumisse oficialmente o cargo de Diretora Cultural, já estava sendo realizado no Beco do TEU atividades culturais patrocinadas pela FCU, com o aval da Tânia, sem a menor participação de nossa ONG, e sem o menor constrangimento, como se não existíssemos. Infelizmente a proprietária do bar citado, também não fez questão de incluir nossa ONG no planejamento, realização ou participação desse projeto. A continuação dessa história é o que já foi divulgado e apresentado ao Ministério Público e à imprensa.
Lógica cultural
É nessa lógica que a “política cultural” da Fundação Cultural irá continuar? Registro aqui que informei por e-mail, no dia 4 de junho, - 1 mês antes da representação ao MP - ao Presidente da Fundação Cultural sobre essa situação com a Diretora Cultural, além de vários telefonemas, que não foram atendidos, e pessoalmente, mas até agora não recebi nenhum retorno.

Legislação cultural
Segundo reportagem do JM, o Presidente da FCU “acredita que a representação está relacionada ao “Beco Cultural”, evento promovido dentro da programação da Fundação Cultural, onde a instituição fornece todo o suporte logístico, como montagem de palco e serviço de som. Ele assegura que este tipo de apoio e parceria cultural ocorre em eventos semelhantes realizados em outros pontos da cidade, como, por exemplo, na praça Dom Eduardo e no Mercado Municipal. “Nós estamos tranquilos, pois estes eventos estão amparados pela legislação cultural”.
Quero, no entanto discordar dessa colocação do Presidente da FCU, pois os eventos na Praça Dom Eduardo e Mercado Municipal constam de projetos onde há vários beneficiados, como os permissionários do Mercado e profissionais liberais, obedecendo critérios e inscrições, e sem privilégio de comercialização para essa ou aquela empresa ou beneficiado, e sem retaliação, o que não acontece no “Beco Cultural”.

TEU Café com Letras
Outro fator grave é a discriminação e proibição de nossa ONG TEU e da UAU e outras entidades culturais de participarem de evento idealizado e fomentado por nós, onde através do TEU CAFÉ COM LETRAS montado na área livre no fundo do teatro, e porque não na nossa própria calçada - que o bar ao lado utilizou – e que seria uma fonte de renda para os artistas e ONGs culturais, além de um espaço literalmente cultural e de confraternização, apoiado inclusive pelo gestor anterior da FCU, Rodrigo Mateus, atual Secretário de Governo.

Privilégios e uso de estrutura pública e funcionário público?
Outro questionamento é sobre a utilização de estrutura de palco, som e luz, patrocinados pela FCU e utilizado por empresa comercial para apresentação artística, valendo-se da cobrança de couvert artístico para quem estivesse sentado nas mesas, dispostas nas duas calçadas, inclusive do TEU, e na própria rua, e ainda utilizando-se de energia elétrica cedida pelo TEU e paga com dinheiro público, além do uso de funcionário público para abrir a sede do TEU para utilização da eletricidade, possivelmente tendo a FCU que arcar também com o pagamento de horas extras desse funcionário.

Medidas contra Diretora Cultural da FCU - destaque Coluna Umas & Outras de Gê Alves - Jornal da Manhã de 07-07-2011

"Pegando fogo situação envolvendo evento cultural em Uberaba com uso de recursos públicos via Fundação Cultural. Presidente do Teatro Experimental (TEU) e ex-vice-presidente do Conselho Municipal de Política Cultural de Uberaba, Cacá Perez distribui à imprensa medidas adotadas que vão de manifesto a inquérito civil público já instaurado".

Fonte:

A seguir release enviado à imprensa:

MEDIDAS CONTRA DIRETORA DA FCU e outros informes
RETIRADA do “MANIFESTO DE APOIO” à Diretora da FCU, Tânia Mara Garcia.
De acordo com os documentos enviados ao Presidente da Fundação Cultural de Uberaba - FCU, Fábio Macciotti, em 04 de junho de 2011, e ao Deputado Estadual Adelmo Carneiro-PT em 17 de junho, e encaminhados à Direção do PT-Uberaba, eu, Carlos Marcos Perez Andrade (Cacá), Artista, Músico, Escritor, Professor, Presidente do TEU, Coordenador do Ponto de Cultura Cordas do Cerrado e ex-Vice-Presidente do Conselho Municipal de Política Cultural de Uberaba, RETIRO o “Manifesto de apoio” à Diretora Cultural da FCU mencionada. O documento foi entregue no Gabinete do Deputado Adelmo ao então Presidente do PT, Fábio Macciotti, no dia 20 de fevereiro de 2011 e posteriormente encaminhado ao Prefeito Municipal Anderson Adauto-PMDB. Esclareço que este “Manifesto” foi elaborado por mim e endossado por mais de 100 artistas e agentes culturais. Ressalvo que as críticas são ao cargo e não à pessoa, como já disse pessoalmente a ela em reunião pública no dia 01 de junho no TEU, com a presença de artistas ligados ao segmento teatral, Diretores da FCU, Zuzu e Kaká Carneiro, Conselheiros da Ong TEU, Madureira e Milo Sabino, Presidente da UAU - União dos Artistas Uberabenses, Luana Rodrigues e membro da Trupe Doom, entre outros grupos teatrais e da UJE – União dos Jovens e Estudantes do Brasil. O primeiro documento citado era em caráter temporário, tornando-se agora definitivo.
SUSPENSÃO PREVENTIVA de Tânia Mara Garcia da ONG TEU – Teatro Experimental de Uberaba.
Em reunião da Diretoria do TEU – Teatro Experimental de Uberaba, em 23 de junho, e de acordo com nosso Estatuto registrado em cartório, Art. 10 e Art. 11 Parágrafo III, ficou decidido que será encaminhada a SUSPENSÃO PREVENTIVA de Tânia Mara Garcia do quadro de associados do TEU – Teatro Experimental de Uberaba, e decorrido o prazo legal, a EXCLUSÃO da mesma. Embora oficialmente não esteja atualizada sua ficha de associada, foi levada em conta sua atuação prática dos anos anteriores, em assuntos relacionados com nossa Associação Civil Cultural.

Entidades culturais entram com representação no MINISTÉRIO PÚBLICO envolvendo a Diretora Cultural da FCU Tânia Mara Garcia.Foi protocolado no dia 01 de julho aos cuidados do Promotor de Justiça Sr. José Carlos Fernandes Júnior a solicitação de “averiguação de eventos culturais”(...) “sob a responsabilidade” da “Diretora Cultural Tânia Mara Garcia” da Fundação Cultural de Uberaba, realizados no Beco do TEU. Assinam o requerimento o TEU – Teatro Experimental de Uberaba, UAU – União dos Artistas Uberabenses e UJE – União dos Jovens e Estudantes do Brasil. Foram relatados 03 (três) eventos, esclarecendo que em reunião do dia 1º de junho citada, portanto anterior ao segundo evento, a Diretora Cultural foi alertada, em vão, conforme relatado nos documentos enviados ao Presidente da FCU e ao Deputado Estadual Adelmo-PT, e presenciado por Diretores e funcionários da FCU, TEU, UAU e grupos teatrais. Diante da reincidência da Diretora Cultural e da falta de diálogo da mesma, houve a necessidade de se recorrer ao Ministério Público.

Chefe de Gabinete do Deputado Adelmo-PT e Fundador do TEU, jornalista César Vanucci, se reúne com Presidente do TEU.
No dia 02 de julho, sábado passado, o jornalista e um dos fundadores do TEU, César Vanucci, e atual Chefe de Gabinete do Deputado Estadual Adelmo-PT, reuniu-se com o Presidente do TEU, Cacá Perez. Os assuntos aqui relatados foram discutidos com o maior respeito e equilíbrio. Vanucci demonstrou a preocupação do Deputado Adelmo com os documentos apresentados, sabedor da gravidade da situação. Relatos históricos sobre o TEU foram magnificamente narrados por César Vanucci, remontando período anterior a 1965, quando a entidade oficialmente foi criada. A sede própria do TEU tem o nome de seu irmão, o memorável Augusto César Vanucci.

MINISTÉRIO PÚBLICO instaura investigação de eventual uso indevido de recursos públicos da FCU.
O Promotor de Justiça José Carlos Fernandes Júnior, em 04 de julho de 2011, determinou a “instauração de Procedimento Preparatório”, visando “investigar eventual uso indevido de recursos públicos da Fundação Cultural de Uberaba, em eventos realizados nos dias 08/05/2011, 12/06/2011 e 26/06/2011, na Rua Aristides Borges, lateral à sede do Teatro Experimental de Uberaba (Beco do TEU), tendo, em tese, como beneficiário, a empresa MPBeco”.
(evento de maio a ser averiguado nos dias 6 ou 7-atualizado no dia 08-07-2011)  
________________________

Uberaba, 06 de julho de 2011

Carlos Marcos Perez Andrade (Cacá)

Artista, Músico, Escritor, Professor, Presidente do TEU – Teatro Experimental de Uberaba, Coordenador do Ponto de Cultura Cordas do Cerrado (TEU) e ex-Vice-Presidente do Conselho Municipal de Política Cultural de Uberaba.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Cordas do Cerrado no Museu de Arte Sacra

Ponto de Cultura Cordas do Cerrado: Eliézer (1º violino, viola caipira e voz), Giordan, Rafhael, Joyce e Lucas (2º Violino), Marcos (viola clássica), Cacá (cello), Daniel (baixo-acústico), Júlio (acordeon e voz) e Marina (flauta) na foto. Milo Sabino (ator), Amaranta (of. inf. e relações públicas) e Mirna (of. corporal) membros do Cordas do Cerrado, também estiveram presentes no evento. Foto: Amaranta.

Destaque para interpretação de Milo Sabino do poema "Entardecer no Sertão" de João Modesto, durante apresentação do Cordas do Cerrado ao som de "Luar do Sertão" de Catulo e João Pernambuco.
Entre os compositores Vivaldi, Bach, Goiá, entre outros.

A convite do Coordenador do Museu de Arte Sacra, Hélio Ademir Siqueira, o Cordas do Cerrado apresentou-se no dia 10 de maio de 2011 no MAS, após a Missa de Santa Rita, em comemoração à Semana dos Museus, com a presença do Coordenador do Museu de Arte Decorativa - MADA, Paulo Miranda e Murilo Tomaim, da FCU.

O encerramento foi emocionante com a participação da platéia, que cantou junto com o Cordas do Cerrado.

TEU no STAND da AMUR e NESTLÉ durante EXPOZEBU

Cacá Perez, Sérgio Ramos e Milo Sabino - Foto: Mirna Miranda

A convite da AMUR - Associação de Mulheres Rurais, e de seu Ponto de Cultura Sabor e Arte, com apoio da ABCZ, através do Gerente de Marketing João Gilberto Bento e parceria da NESTLÉ, o TEU - Teatro Experimental de Uberaba, através de Cacá Perez (cello, flauta, percussão e voz), Sérgio Ramos e Edu Saad (violão) e Milo Sabino (ator e apresentador) participaram da Expozebu nos dias 7, 8 e 9 de maio de 2011.
Música, poesia, contos regionais e marketing cultural, apresentando os trabalhos sustentáveis da AMUR, NESTLÉ, ABCZ e TEU.

Prestigiando o evento Lívia Ferolla (SESI), Mônica Prata (AMUR) com sua filha Mariana Prata, e Augusto Landim (Zootecnista e Consultor) acompanhado de seu irmão.

Representantes da ABCZ, NESTLÉ, AMUR, TEU, FAZU e COCA-COLA.

O Gerente de Marketing da ABCZ idealizou um vídeo do evento, produzido pela Mira Produtora, que foi encaminhado à Presidência da NESTLÉ para futuras parcerias. 
Em nome do TEU - Teatro Experimental de Uberaba e do Cordas do Cerrado quero aqui deixar meus sinceros agradecimentos ao amigo João Gilberto, Mara e Mônica e ao pessoal da NESTLÉ que nos recepcionou tão bem. Parabéns ABCZ, AMUR e NESTLÉ por essa brilhante parceria.
A única nota fora foi a retirada de apoio da Fundação Cultural de Uberaba, justificada pela Diretora Cultural minutos antes de começarmos nossa apresentação.
Ano que vem tem mais, se Deus quiser.

sábado, 25 de junho de 2011

Entrevista com o Madureira - Jornal da Manhã

Ator, Diretor, Poeta, Educador e atual Conselheiro do TEU, nosso querido amigo e mestre, José Maria Madureira é o entrevistado desse domingo pela jornalista Tassiana Macedo do Jornal da Manhã. Confiram:

Foto: Site do Curso Apoio

Educador e partidário da libertação criativa
Nascido em Belo Horizonte, mas criado desde pequeno em Conceição do Mato Dentro, pequena cidade do norte de Minas, José Maria Ferreira Madureira, ou simplesmente Madureira – como é conhecido –, mudou-se para Uberaba em 1972. Momento em que foi muito atuante no cenário efervescente do teatro amador da cidade, cuja referência era o Teatro Experimental de Uberaba (TEU). Aqui fincou suas raízes. Casou-se, teve dois filhos e tornou-se uberabense por opção e de coração.
Terminou o estudo Normal no Colégio Nossa Senhora das Graças e entrou para o curso de Letras, onde estudou Português Vernáculo (Português puro, Latim, Literatura e Linguística) nas Faculdades Integradas Santo Tomás de Aquino (Fista). Lá mesmo começou a dar aulas de Educação Artística e, depois, Literatura, mas também atuou nos colégios Nossa Senhora das Graças e Marista Diocesano como professor de Língua Portuguesa, de Literaturas Brasileira e Portuguesa, e de Redação.

Hoje, aos 53 anos, são mais de quatro décadas profundamente envolvido com o teatro, sendo 33 anos dedicados também à missão de educador. Educador sim, porque ele não se considera um simples “passador de matéria”, mas aquele que, através de sua posição, transmite valores, discutindo ética, justiça e despertando nos “educandos” a necessidade da descoberta como atitude consciente de todo ser humano e cidadão. Nesta entrevista especial, você conhece o educador, ator e diretor de teatro, além de dramaturgo e poeta, nas horas vagas, José Maria Ferreira Madureira.
Jornal da Manhã – Quem é José Maria Ferreira Madureira
José Maria Ferreira Madureira – É difícil falar sobre nós mesmos [risos]... Mas, resumindo, acredito que sou uma pessoa ética, honesta, liberal, me defino como um agitador cultural, creio que sou bom pai e marido, sou boa-praça, tenho bom humor e, também, um lado explosivo, em linhas gerais. E realizei tudo que sonhei dentro do campo profissional e na arte. É certo que existem uma quantidade de espinhas na garganta e alguns sonhos que gostaria de realizar, como peças e colagens de texto que ainda pretendo montar. Além de alguns sonhos, como o de popularizar o teatro e a poesia, tornando-os ao alcance de todos. Sou basicamente isso. É como Zeca Baleiro, não preciso de muito dinheiro, graças a Deus.

JM – Belo-horizontino de nascença e conceicionense de criação, o senhor deve ter boas histórias de infância, afinal, viveu em uma das capitais do ecoturismo, com muitas cachoeiras, além de rica culturalmente. Quais são as mais marcantes?
Madureira – Meu pai, João Ferreira Lajes, tinha fazenda naquela época e comecei a vida em ambiente rural, onde o lúdico prevalecia. Era uma terra muito rica, se andássemos 150 metros em torno da casa dessa fazenda, há uma cachoeira, poços para nadar, pomares, e nossa fazenda reunia a família, principalmente na época das férias. Da família do meu pai eram 21 irmãos e da minha mãe, Cecília Ferreira Madureira, eram nove. E ia para a fazenda uma quantidade enorme de primos, que ainda se juntavam com mais 14 filhos de mamãe. Além disso, no início éramos educados na fazenda. Para isso papai mantinha uma escola lá. Na época do governo do Garrastazu Médici (1969-1974), tivemos que mudar para a cidade porque uma lei obrigava todas as crianças a estarem matriculadas na escola. Aquilo foi para mim [risos] como arrancar a árvore de um lugar gostoso para ser alfabetizado.

JM – E como começou no teatro?
Madureira – No terceiro ano, tive uma professora chamada dona Vaninha, que me colocou como secretário de uma biblioteca que montamos dentro de sala de aula e isso me abriu para a leitura, como Olavo Bilac. Nessa época não se falava em literatura infantil. O livro que li nessa época – e que me marcou muito – foi “Doidinho”, de José Lins do Rego. Foi ela que me introduziu nas festas cívicas do colégio, onde declamava um poema de Duque de Caxias, ou a Árvore, de Olavo Bilac. Comecei a fazer teatro a partir desse momento, com uns 10 para 11 anos, quando apresentávamos peças, não só para a escola, como para a comunidade inteira. Ela era uma mulher muito à frente de sua época. Cobrávamos ingressos das apresentações e, caridosa, ela ajudava entidades carentes.

JM – Foi difícil viver na cidade?
Madureira – Era um sonho. Quando chegava sexta-feira, após a aula, eu nem esperava o ônibus para ir à fazenda, ia a pé. O rio Santo Antônio era largo, tinha uns 40 a 50 metros de largura, e como eu havia sido criado dentro d’água, chegava às margens, colocava as roupas e os cadernos na cabeça e atravessava o rio, conseguindo chegar em casa muito antes do ônibus. Então, a fazenda era meu mundo e a cidade era muito ruim, até que eu consegui me enturmar e construí uma relação interessante na escola. Íamos para os poços perto de Conceição do Mato Dentro e lá nadávamos e mergulhávamos em competições e desafios. Durante os jogos olímpicos praticávamos saltos ornamentais [risos], sem saber... Era fantástico. De repente, fui sacado disso tudo e fui para Belo Horizonte, com minha avó, após terminar o colégio. Estudei por lá e logo vim para Uberaba, sozinho.

JM – E por que escolheu essa terrinha? O que o atraiu em Uberaba?
Madureira – Dinheiro [risos]... Eu trabalhava duro em uma padaria e ganhava meio-salário. Um dia, lendo o jornal Estado de Minas, vi que Uberaba precisava de um apontador. Nem sabia o que era isso, mas na época pagava-se um salário de 1.350 por hora, nem sei precisar quanto era isso agora, mas era muito. Calculei quanto ganharia, fui multiplicando os dias e, muito jovem, pensei: “Vou ficar rico”. Cheguei aqui de madrugada, perdido, num susto medonho. De certa forma vim meio fugido da vovó... Ela não sabia, só juntei minhas coisas e vim. E um personagem popular que, vestido de militar, ficava na rodoviária velha me indicou a direção da empresa, e o José Armando, um baiano, me empregou. Trouxe meu irmão para trabalhar de motorista, meu cunhado, minha irmã. Meu pai acabou vendendo a fazenda para morar aqui. Depois de um tempo, todo mundo foi embora e eu continuei [risos]. Em Uberaba, casei-me, tive filhos, me realizei profissionalmente, finquei raízes. O professor Murilo [Pacheco de Menezes] foi a primeira pessoa que acreditou nas minhas propostas e me deu a oportunidade de dar aulas de Educação Artística, Português e Literatura.

JM – O senhor é conhecido como um personagem emblemático quando o assunto é o professorado uberabense. Como separar o Madureira ator, poeta e dramaturgo do Madureira educador? Ou não é possível?
Madureira – Nunca havia parado para pensar nisso [risos]. Vejo o chão da sala de aula como o lugar que realmente o professor se torna educador, quando ele passa a aprender e a apreender o novo, orientando. E ali o professor se comporta de maneira espontânea. Isso é requisito para uma boa aula, porque os alunos cobram do educador uma postura sobre as coisas, querem saber o que o educador pensa. Assim, o educador trabalha nos jovens o despertar do senso crítico, a ética, etc., é presente até em um momento difícil para o aluno. Se formos pensar, hoje, a grande quantidade de matérias que são exigidas dos estudantes os obriga a ter uma cabeça muito grande, quando na verdade cada um gosta de uma matéria, seja em exatas, humanas ou biológicas. É a tendência que todos temos, mas o problema é que nosso sistema educacional não respeita isso. Então, dentro de sala de aula, o professor, além de ser educador, deve ser um pouco ator, para um público literalmente cativo [risos]... E estar preparado para participar de discussões mais inusitadas possíveis. O aproveitamento é até melhor.

JM – O senhor me disse certa vez que preferia ser chamado de educador a professor, porque sua atuação com os alunos vai além “daquele que passa a matéria”... Como é isso?
Madureira – O professor é aquele que vende aulas, que está na instituição e não se preocupa com que acontece. Ele simplesmente bate o cartão, dá sua aula e vai embora, sem se preocupar com o lado social e as dificuldades de seus alunos. Ele não sabe detectar que o aluno pode ter ido mal em uma prova não porque não saiba a matéria, mas porque os pais brigaram em casa, porque está com uma virose, etc. A prova, na verdade, não mensura absolutamente nada, mas, dentro do nosso sistema educacional, ela ainda é preponderante, haja vista o vestibular. A partir do momento em que o educador troca experiências com seus alunos honestamente, o aprendizado se torna profundo. Nenhum educador deve saber tudo de bate-pronto. Quando vamos ao médico, ele nos pede exames e tempo para analisar o caso, assim também é o educador. É preferível dizer que irá trazer a resposta depois do que procurar tapear o aluno. Prefiro tratar os assuntos de forma humana, explicando o porquê de estudarmos determinada matéria e percebendo as diferenças que há entre os alunos.

JM – O conceito de arte é algo bastante subjetivo, ou seja, cada um tem uma opinião. Na opinião do senhor, viver é uma arte ou é preciso beber da arte para viver, ou o conceito é bem mais amplo?
Madureira – Considero a arte algo muito simples. Arte para mim é tudo aquilo em que há a interferência humana. A partir do momento em que transformamos um vidro, que era simples areia, em uma mesa bonita, com as ferragens alteradas, isso é arte. Minha mãe fazia um franguinho caipira com quiabo que ninguém vai repetir, é uma arte. Agora, existe a arte mais profunda, como uma música, uma tela, uma peça de teatro, uma película. São conceitos mais aprofundados para a necessidade de transformarmos, transmutarmos, consubstanciarmos o real para atingir o belo. Uma pessoa pode dizer: “Aquele quadro é feio” – mas de tão feio que possa ser, ele se torna bonito, por ser inusitado e diferenciado, por prender a atenção e por fazer questionar. A arte, para mim, tem que ser questionadora e quanto mais aberta às participações, maior ela será. Há quantos anos o mundo tenta decifrar o sorriso da Monalisa, de Da Vinci?

JM – E que papel tem o ensino do teatro e da arte nas escolas?
Madureira – O teatro tem uma capacidade fantástica de fazer pensar e questionar, é o principal papel. Depois, o teatro exige uma disciplina muito grande, como da postura física, já que o material de trabalho do ator são o corpo e a voz. Procuro evitar que o figurino e o cenário ultrapassem o personagem. No teatro, o essencial é que o personagem deve ser maior, porque o corpo, a voz, a postura, o olhar no olho do espectador representam o que convence. Exige memorização, dicção, desinibição, oratória, postura vocal, capacidade crítica argumentativa e até mesmo o deboche e a ironia. A arte está sempre um passo à frente da realidade, e isso desperta os alunos.

JM – Há diferença entre os alunos da escola pública e particular?
Madureira – No trabalho que hoje desenvolvo nas escolas públicas, tento mostrar que, com todas as limitações, os alunos de periferia têm a mesma capacidade que os alunos do centro. O aluno da escola particular chega com maior rapidez, o da periferia demora mais, mas tem uma vivência e uma experimentação em relação à vida muito maiores do que esse outro, que só vai ao shopping ou ao clube, viaja... O da periferia vive uma série de situações no seu dia-a-dia. O da particular ganha em acesso à informação, o outro vai ganhar em experiência e vida, então, uma personagem que este faz é muito mais complexa e forte do que o exercido pelo da escola particular. A contribuição é a evolução dos alunos para quem dei aulas, os que fizeram artes cênicas dão aulas e são preparadores de atores até no exterior.

JM – A sociedade enfrenta o problema do acesso precoce dos jovens às drogas e criminalidade. Como vê a questão e como fazer com que a arte – seja o teatro, a música, o cinema – consiga transmitir valores? Como o senhor vê essa questão?
Madureira – O que vejo é que a arte é canalizadora, depois ela é também socializante e socializadora. A partir do momento em que consigo envolver uma pessoa, a arte circense, a pintura, a dança, a música, o teatro... a canalizam para um aspecto. A arte, em si, provoca tanto o bem quanto o distúrbio, a loucura, porque ela não é milagrosa, e também pode levar alguém a usar drogas. Quando um educador começa a trabalhar a arte pelo prazer que desperta na pessoa, ela pode liberar serotonina, ou algo nesse sentido, e a droga se torna sem efeito. O ensaio de uma peça teatral é um momento de fuga, em que a pessoa extrapola aquilo que é no mundo real. E, através da arte, a pessoa pode viajar e ir aonde ela quiser. A arte não opera milagres, ela canaliza para determinados caminhos. E tenho medo de falar em arte e aspectos moralizantes, porque a arte moralizante não leva a nada, justamente por ser superficial. A arte já traz embutida a ética, a moral e a crítica, já a educação da arte é marcante.

JM – Logo que chegou a Uberaba envolveu-se fortemente com o teatro amador e vanguardista, numa época em que o Brasil vivia as censuras da Ditadura Militar. Como foi esse tempo de lutas políticas?
Madureira – Era o teatro engajado. Aqui tivemos mais de uma década de efervescência cultural e o que fazíamos aqui não ficava a dever em relação ao que é visto em nenhum grande centro, tudo isso junto com as questões políticas, pois era o momento em que estávamos vivendo. O teatro naquele instante era uma voz oprimida dos oprimidos, era a maneira que tínhamos para conseguir maior conscientização. Nos anos 60 e 70, o jovem era mais interessado politicamente. Nós fizemos uma série de montagens, fazíamos leituras de textos depois da meia-noite, escondidos do público com este intuito. Chegamos a tomar alguns tapas da censura, mas nada sério [risos]. O mais interessante foi a efervescência daquele momento pela grande quantidade de grupos de artistas sérios que travavam disputas sadias de superação, sem puxar o tapete do outro. Nessa busca, a relação de pesquisa aos grandes mestres, como Augusto Boal, Constantin Stanislavski, Antonin Artaud e outros, era forte. Tudo isso nos deu base para fazer um teatro que era inventivo, criativo, mas um teatro que não fosse impenetrável e plástico, como começou a acontecer de uns tempos para cá, em que as pessoas saem do teatro sem entender ao que assistiram. Em teatro tem que haver plástica, texto e um recado ao público. No TEU, se na peça não houvesse crítica social, ao final da apresentação o público não ia embora, ficava para debater profundamente, até chegar a novo ponto de ebulição. Havia público em Uberaba, hoje não há mais. A grande luta hoje seria conseguir refazer o público para teatro.

JM – Hoje a moda são os stand ups... Como criar esse público?
Madureira – Chamo isso de apelação. Aquilo não é teatro, é uma boa contação de história e piadinha, mas é um momento pelo qual o teatro está passando, de reestruturação. O problema é que o teatro é algo caro e o stand up é barato e acessível, a partir disso é muito lucrativo para o ator, que não tem que gastar com cenário, figurino e três ou quatro atores. É uma tendência que vem dos Estados Unidos, caiu no Brasil, e é um tipo de manifestação em que o sujeito vai ver, mas já sabe o que fará ali: rir. A função do teatro não é só oferecer comédia, a farsa também é importante, porque faz rir, mas faz pensar. Em minha opinião, o teatro deve fazer o público manifestar-se de uma determinada maneira, seja favorável, contra ou vaia, isso inclui levar uma mensagem, o que não há hoje.

http://www.jmonline.com.br/novo/?noticias,27,ENTREVISTA,46916

sábado, 30 de abril de 2011

"Triângulo das Artes" no Mercado Municipal de Uberaba

O "Circuito Turístico dos Lagos", através do dedicado Manoel Pedro, lançou mais um brilhante projeto: "Triângulo das Artes", com apoio da SEDES, FCU e SEAGRI.
Estiveram presentes a Secretária da Sedes, Tetê, o Presidente da Fundação Cultural de Uberaba, Fábio Macciotti, o Chefe de Gabinete, Rodrigo Mateus, José Fernando, representanto a Secretaria de Agricultura e Allan, Diretor do Mercado.
Compareceram os vereadores Marcelo Borjão e Godoy.
Nossa querida amiga Tânia Mara, que deve assumir, em breve, importante pasta na FCU e nosso estimado amigo "Pelé", verdadeiro patrimônio cultural de nossa cidade, prestigiaram o evento, que foi realizado no segundo piso do Mercado Municipal, com exposição de artesanato e café da manhã, reunindo a Casa do Artesão, AMUR, entre outras associações.

Presidente da FCU, Fábio Macciotti, Cacá Perez-TEU, Mirna Miranda-TEU/"Tatú vai à pé", e Edu Saad.

Vereador Marcelo Borjão, Presidente da FCU, Cacá e Mirna.

"Pelé"-Mercado Municipal, José Fernando-Seagri, Manoel Pedro-Circuito T. Lagos, Tetê-Secretária da Sedes, Fábio-FCU,

"Pelé"-M.Municipal, Rodrigo Mateus-C.Gabinete, J.Fernando-Seagri, Manoel-C.T.Lagos, Tetê-Sedes, F.Macciotti-FCU e Vereador Godoy


Inauguração do "Triângulo das Artes" pelos artesãos e autoridades.

Presidente da FCU e Milo Sabino, ator, Conselheiro do TEU
e coordenador de Teatro do Ponto de Cultura Cordas do Cerrado


Fotos: Milo Sabino e Cacá Perez

Cordas do Cerrado se apresenta em evento da Revista JM Magazine no "São Tomé"-26-04-2011

Cordas do Cerrado: Eliézer (viola caipira e violino), Júlio (acordeon), Tales (violão), Marcos Fuzzaro (viola clássica), Rosana (Baixo acústico) e Cacá Perez (cello/foto).

YVI-PORÁ - Fotos do evento

Esq./dir.(cima p/ baixo): Jorge Bichuetti-UpopJA, Mirna-TEU e Tatu vai à pé, Cida-PV, Gabriela e Angélica-TEU/PV, Mara-AMUR, Mara Maciel e Renato Muniz-Sítio da Pedreira, Fabrício-PV, Alexandre-FCU/TEU, Luciene-Casa da Acolhida, Cacá-TEU/PV/Voz do Cerrado, Heráclita-Andaiá, Cacique Edson-Andaiá, Cacique Vanilda-Andaiá.

Exposição de artesanato indígena e apresentação de Cacá Perez e Milo Sabino.

Mesa do café da manhã preparado pela AMUR e apoio do Café do Produtor

Participantes do evento no café da tarde solidário


Debate com Cacique Edson Karkará Uru-Arachás, representando a ANDAIÁ-Associação Indígena da Região de Araxá.

Palestra do Cacique Edson. Detalhe: Telão com a logomarca do evento.

Ponto de Cultura Cordas do Cerrado na abertura das Palestras da noite,
de Carlos e Juliana sobre Educação Ambiental e Antonio Teixeira, sobre Bioativação de Agrossistemas.

Professora Tânia Mara representando o Presidente da FCU Fábio Macciotti.


Cacique Edson, Mirna, Cacique Vanilda, Rose(SP) e Heráclita.
Ao fundo varal verde.

Loja Maçonica Estrela Uberabense comemora 93 anos e Ponto de Cultura Cordas do Cerrado faz abertura.

Ponto de Cultura Cordas do Cerrado em apresentação na Sala Cecília Palmério no dia 01 de abril de 2011.

Pontos de Cultura Cordas do Cerrado e Sabor e Arte da AMUR participam da Campanha da Fraternidade-10-04-2011

Integrantes da AMUR e TEU, representando os Pontos de Cultura Sabor e Arte e Cordas do Cerrado, além de integrantes da comunidade.

TEU, PV e UpopJA participam da Campanha da Fraternidade promovida pela Paróquia Sta. Terezinha-10 de abril - 2011

Da esq. p/ dir. (Cida-PV, Carla, Cacá Perez-TEU e PV, Solange, Madureira-TEU e Samara-UpopJA)

Lourival-PV, Cida-PV, Valéria-Paróquia Sta. Terezinha e Samara-UpopJA


quinta-feira, 14 de abril de 2011

Yvi - Porá - Dia da Mãe Terra - 22 abril - TEU - Entrada: 1 Kg de alimento não perecível ou 1 livro de literatura

Faça sua inscrição prévia, enviando nome, telefone e atividade para o e-mail: teu.uberaba@hotmail.com ou inscreva-se no TEU (Rua Padre Zeferino 988) a partir das 8:30 horas do dia 22 de abril.
Divulgue e leve os amigos e familiares.

sábado, 9 de abril de 2011

Prefeito anuncia Fábio Macciotti na Presidência da FCU e Tânia Mara na Diretoria Cultural.

Anderson anuncia novo presidente da FCU e exonera Turkinho-JM
Daniela Brito - 09/04/2011
Prefeito Anderson Adauto (PMDB) confirmou ontem o nome do presidente do PT, Fábio Macciotti, para a presidência da Fundação Cultural de Uberaba, conforme já antecipado pelo Jornal da Manhã. Ele também irá contemplar a legenda nomeando a professora Tânia Mara para a Diretoria Cultural da FCU.
De acordo com o prefeito, a decisão será oficializada na próxima segunda-feira, em reunião com os dirigentes do PT. Ele ainda não descarta novas nomeações contemplando a sigla, que ainda estão sendo analisadas. “Até segunda-feira devo tomar estas decisões, mas acredito que poderei atender às reivindicações do PT”, diz.

O aumento da participação petista na administração municipal está sendo trabalhado pelos dirigentes desde o início do ano, com a posse da presidente Dilma Rousseff (PT). Com a nomeação, Fábio Macciotti terá de se licenciar da presidência da sigla. Acionado pela reportagem, ele preferiu não se manifestar sobre as declarações do prefeito, destacando que as indicações precisam ser fechadas institucionalmente com a legenda durante a reunião. Macciotti ainda reafirmou que as propostas colocadas pelo PT são bem mais amplas que as nomeações anunciadas por AA. (...)

Comentário:
É com grande alegria, entusiamos e esperança que recebemos as indicações do Prefeito Anderson dos petistas, Fábio Macciotti e Tânia Mara para os cargos de Presidente e Diretoria Cultural na Fundação Cultural de Uberaba.
Recentemente fizemos, em nome do segmento cultural, um manifesto de apoio à Professora e agente cultural Tânia Mara Garcia, à presidência da FCU, endereçada ao Presidente do PT, Fábio Macciotti que foi muito bem recebida pelo Diretório do PT e Mandato do Deputado Adelmo.
Implementar políticas públicas de forma democrática, prioritariamente, sem deixar que os nomes individualmente prevaleçam, é uma linha estratégica e ética que o PT de Uberaba tem buscado seguir, o que é muito louvável e deveria ser uma regra na política.
Nesse contexto, o TEU - Teatro Experimental de Uberaba e grande parte do segmento cultural, endossa e parabeniza as indicações do Prefeito Anderson, e que esperamos, sejam daí para melhor, aguardando o atendimento às outras reivindicações do PT, que só deverá confirmar o aceite, em bloco, ao que tudo indica.
O início da próxima semana tem tudo para ser um marco histórico na cultura uberabense, já que o PT foi um dos elaboradores do programa de governo de Anderson, antenado também com o Governo Dilma-PT, o que amplia e muito a participação do município nas políticas culturais do governo federal.
Vamos comemorar e torcer para que tudo se concretize da melhor forma possível.

Carlos Perez
Presidente do TEU
Coordenador do Ponto de Cultura Cordas do Cerrado

segunda-feira, 28 de março de 2011

Oficina na E.M. Monteiro Lobato - 26 de março - 2011

A terapeuta corporal, Mirna, faz exercícios de alongamento
com a participação de todos.


Oficina coletiva: Oficineiros de violino: Eliézer, Giordan e Leandro (voluntário);
Viola Clássica: Marcos Fuzaro e Cello: Carlos Perez

Oficina de baixo-acústico (oficineira Rosana Caetano)
aluno em aula experimental e ao fundo a aprendiz Nanda Bonatti.


Agradecimentos da Diretora Maximiliana da E.M.Monteiro Lobato

No dia 26 de março foram realizadas as oficinas de instrumento e de prática de orquestra do Ponto de Cultura Cordas do Cerrado, na Escola Municipal Monteiro Lobato, no bairro Recreio dos Bandeirantes, em Uberaba.
Foram utilizados os equipamentos de som, instrumentos musicais, estantes e câmara digital adquiridos com os recursos do Ministério da Cultura em parceria com a Fundação Cultural de Uberaba, em quadra poliesportiva da escola, que contou com centenas de alunos, professores, diretora e comunidade escolar.
As atividades foram iniciadas com alongamento, dirigido por Mirna Miranda, onde todos participaram.
O Cordas do Cerrado apresentou músicas de Vivaldi e de autores nacionais, como Almir Sater e Goiá, entre outros.
O ator Milo Sabino interpretou poema do escritor uberabense João Modesto, já falecido, exaltando a natureza e o entardecer no sertão.
Estiveram também presentes como convidados especiais e voluntários, os músicos Leandro (violino), Tiago (violoncelo), Daniel Amâncio (violão) e Júlio (acordeon), além dos oficineiros de música Marcos Fuzaro, Giordan Benfica, Eliézer Tiago, Rosana Caetano e Carlos Perez, a oficineira de informática e assessora de comunicação Amaranta Roqueti, e as aprendizes Nanda Bonatti, Gabriela e Angélica Carvalho que falaram sobre a "Hora do Planeta" que aconteceria à noite, pedindo a adesão de todos, apagando as luzes por 1 hora, e divulgando o evento "Yvi-Porá - Dia da Mãe Terra" no dia 22 de abril no TEU, além das atividades do Ponto de Cultura.
A oficineira Rosana e a Diretora Maximiliana encerraram o evento, em nome do Ponto de Cultura e da Escola Monteiro Lobato.
Uma grande roda de dança confraternizou a todos, com alegria, descontração e muita harmonia.

Seminário da Cooperu supera expectativa

Auditório do CDL, onde se realizou o Seminário da Cooperu.

Presidente da Cooperu, Luiz Eugênio Vargas ao lado de Carlos Perez, Professores e alunos da UFTM


Foi realizado no dia 25 de março de 2011 o Seminário da Cooperu no anfiteatro do CDL, em Uberaba.
Diversas autoridades estiveram presentes ao evento, destacando o Deputado Estadual Adelmo, Deputado Federal Marcos Montes, Presidente da CMU Luiz Dutra e vereadores Ripossati, José Severino e Cardoso, Prefeito Municipal Anderson, representantes da Polícia entres outros.
O Presidente da Cooperu, Luiz Eugênio Vargas, saudou os participantes, que lotaram o anfiteatro. Diversas palestras foram proferidas sobre os resíduos sólidos.
Representante do Instituto INSEA, Cléa Gobbo, apresentou um breve histórico da Cooperu e da luta dos catadores de materiais recicláveis.
Antes de cobrar da sociedade, um maior comprometimento e responsabilidade pelos poderes públicos municipal, estadual e federal foi destacado pelo Deputado Adelmo, que também defendeu uma agregação de valores aos materiais reciclados, que ao invés de serem vendidos para as fábricas in natura, se devidamente instrumentalizados, podem ser manufaturados diversos produtos, obtendo assim maiores lucros e valorização dos trabalhadores.
Mário Lúcio, um dos organizadores do evento, falou sobre a importância de se criar uma rede das cooperativas, fortalecendo o segmento, com possibilidades de maiores benefícios comuns.
Professores e alunos de universidades locais estiveram no evento, prestigiando esse importante evento social, ambiental e econômico.
Durante o evento participei de pequeno debate, representando o PV-Partido Verde, o TEU-Teatro Experimental de Uberaba e o Voz do Cerrado, colocando o Ponto de Cultura Cordas do Cerrado à disposição da Cooperu.
Parabéns a todos que ajudaram a organizar o seminário, e à Caritas, na pessoa do José Eustáquio.
Ao Sr. Vargas, em nome de todos os catadores da Cooperu, nossos parabéns e conte com nosso apoio sempre.
Carlos Perez
Presidente do PV
Presidente do TEU
Coordenador do Voz do Cerrado

quinta-feira, 24 de março de 2011

Próxima oficina do Ponto de Cultura Cordas do Cerrado - sábado 26 mar - E.M. Monteiro Lobato

Neste sábado, teremos oficina e prática de orquestra junto à comunidade.

Local: Escola Municipal Monteiro Lobato
Endereço: Rua Abílio Monteiro 493
Escola Monteiro Lobato
Bairro: Recreio dos Bandeirantes
CEP: 38040520
A equipe do Cordas do Cerrado estará na Escola a partir das 8:30 h. para montagem do som, pois a apresentação será na quadra de esportes.
A oficina e prática de orquestra de cordas está prevista para as 10:00 h.
Estão todos convidados.

Obs: Este projeto tem o patrocínio do Ministério da Cultura e Fundação Cultura de Uberaba.

HORA DO PLANETA - WWF - 26 mar - 20:30 h


terça-feira, 22 de março de 2011

Cordas do Cerrado recebe a visita do Vereador Samuel Pereira

Vereador Samuel Pereira e Cordas do Cerrado
(da esq. p/ dir.: Leandro/violino, Marco/viola clássica, Giordan/violino, Eliézer/violino, viola caipira e voz,
Cacá/cello, flauta e voz, Vereador Samuel, Tiago/cello, Júlio/acordeon, Rosana/baixo-acústico,
Daniel/baixo-acústico e violão).Foto: Amaranta Roqueti

No sábado, 12 de março, o Ponto de Cultura Cordas do Cerrado recebeu a visita do Vereador Samuel Pereira-PR, na sede do TEU - Teatro Experimental de Uberaba.
Samuel fez questão de dizer que não era uma visita oficial como Vereador, mas como um amante da boa música.
O Presidente do TEU e coordenador do Ponto de Cultura, Carlos Perez, fez um breve relato da história da associação cultural e ambiental e sobre o convênio com o Ministério da Cultura e Fundação Cultural.
Várias propostas de projetos de parcerias foram discutidas, tanto em nível municipal, quanto estadual e federal.
Samuel Pereira convidou o Cordas do Cerrado para se apresentar no dia 23 de abril no encerramento do Festival Gospel, no TEU.
Convidou também para uma apresentação na Câmara Municipal de Uberaba.
Enquanto Samuel assistia a segunda parte da oficina, com músicas de Goiá, Vivaldi, entre outros, os aprendizes participavam da oficina de informática, na sala de espetáculo Maurilo Cunha Campos de Moraes e Castro, um dos fundadores do TEU. 
Oficina de Postura e Educação Corporal, ministrada por Mirna Miranda,
antes de iniciar os ensaios.

Os aprendizes de violino, Joyce e Rafhael, recebem orientação
do oficineiro Eliézer e Giordan, sobre postura, golpes de arco e sonoridade em corda solta.

Oficina coletiva focando postura e exercícios de corda solta.
Nos cellos: Cacá e Tiago. No baixo-acústico: Fernanda Bonnatti,
orientada pela oficineira Rosana. Nos violinos: Joyce, Eliézer, Rafhael e Giordan.
Na viola clássica: Marco Fuzzaro.

Detalhe: Oficina de Baixo-acústico.
Fotos: Amaranta Roqueti

Cacá Perez & convidados II

Charge do Toninho

Charge do Toninho