quarta-feira, 24 de março de 2010
quarta-feira, 17 de março de 2010
13 Cordas no "VI Festival du Choro de Paris"
Foto: Sílvio Carlos e Carlos Walter
"Os violonistas mineiros Carlos Walter (violão de 6 cordas) e Sílvio Carlos (violão de 7 cordas), que juntos formam o 13 CORDAS, representarão o Brasil no concerto de encerramento do VI Festival de Choro de Paris, nos dia 26 e 27 de março. O duo foi criado em 2006 para difundir o Choro e variações rítmicas afins, e participa do evento mediante apoio do Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural do Ministério da Cultura.
O evento é realizado anualmente pelo Clube do Choro de Paris com apoio do Cebramusik (Centro Eurobrasileiro de Música), entidades sem fins lucrativos que promovem a divulgação da música brasileira na Europa através de ações culturais e pedagógicas.
O concerto contará com a participação da pianista, compositora e presidente do Clube do Choro de Paris, a uberabense Maria Inês Guimarães e de prováveis convidados (o bandolinista Marcos Frederico, a percussionista Lúcia Campos e o flautista Marcelo Chiaretti).
Além da apresentação, os violonistas também ofertarão uma oficina sobre a linguagem violonística do Choro. Em seguida, o 13 CORDAS realizará, em Belo Horizonte, um recital demonstrativo do repertório tocado na França: peças autorais e composições de Jacob do Bandolim, Villa Lobos, Pixinguinha, Garoto, João Pernambuco, Hermeto Pascoal, Paulinho da Viola, Baden Powell, Juarez Moreira, Paulinho Pedra Azul, Maria Inês Guimarães, entre outros."
Mais informações: http://clubduchorodeparis.free.fr/ e http://www.myspace.com/13cordas
domingo, 7 de março de 2010
Duas estrelas ascendem aos céus
Johnny Alf e Sylvio Robazzi partem para o céu das seletas estrelas geniais que passaram pela Terra.
No dia 4 de março, partiu primeiro Johnny Alf, um dos mais importantes nomes da música brasileira, e um dos "pais" da bossa nova, apesar dele mesmo não gostar de rótulos.
Hoje, partiu Sylvio Robazzi, exímio pianista, um gênio da música, "perdido" nesses sertões de Minas Gerais. Foi concertista e recitalista de nível internacional, sendo mestre de muitos artistas consagrados, espalhados pelo mundo, como concertistas ou como professores em universidades e escolas de música.
Ano passado, no aniversário de 44 anos do TEU, toquei a famosa "Eu e a brisa" de Johnny Alf, ao lado apenas de 1 amigo, solitários, à frente da fachada do teatro. Pouco mais de 50 pessoas estiveram em seu enterro. Viveu de modo discreto e faleceu ainda mais discretamente. A "solidão" parece ser a companheira de certos artistas.
Sylvio Robazzi respirava e comia música. Sua energia vital vinha dos sons "inaudíveis" para nós mas essenciais para ele. Os grandes mestres da música universal estão em festa. Agora terá o reconhecimento devido ao seu talento imensurável. Talento e dedicação que ficam de exemplo para todos nós, músicos, artistas, cidadãos brasileiros.
Hoje no céu, a "estrela d'alva" anuncia um arranjo sinfônico para "Um rapaz de bem".
A arte brasileira, mineira, uberabense está de luto.
sexta-feira, 5 de março de 2010
DUO 1+1 no BALAIO DE GATO-BH
Bom dia, boa tarde, boa noite!
Neste sábado (06/03) - entre 17 e 20h - o 1 + 1 tocará no Balaio de Gato (Rua Piauí, 1052, Belo Horizonte, (31) 3213-9374 http://www.obalaiodegato.com.br/couvert R$6,00). Compareça. Sua presença abrilhantará a ocasião!
Abraço musical, Carlos Walter.
terça-feira, 2 de março de 2010
Avançar além dos limites impostos
No prefácio do livro "PONTO DE CULTURA" de Célio Turino, encontramos texto de Emir Sader, do qual transcrevo parcialmente, e que diz: "Um empresário escreveu artigo para um jornal carioca em plena década passada, saudando que, na sua opinião, "eles passaram a definir o tipo de cultura que se faz no país". A retirada do Estado do fomento, da criação e do acesso à cultura deixou nas mãos dos empresários privados o poder de destinar os recursos - que deveriam pagar como impostos ao Estado - conforme seus critérios e conveniências.
Proliferam peças de teatro erótico-sentimentais, com um casalzinho de atores que fazia ao mesmo tempo alguma telenovela de sucesso na Globo. Tudo financiado com impostos não pagos ao Estado, para promover a imagem da marca de empresas privadas - bancos ou empresas de telefonia, ou outras afins - com recursos de impostos pagos pela cidadania ao Estado. Uma lei que deveria incentivar a cultura nacional passou a ser parte das estratégias de marketing de grandes empresas privadas, com custo zero para elas e enormes danos aos recursos para políticas sociais e culturais do Estado".
Há muitos anos tenho falado sobre isso, mas poucos me ouvem.
Por aqui também "eles passaram a definir o tipo de cultura que se faz no país". De um lado temos a entrega da cultura aos interesses privados e de outro temos uma política pública que ainda esboça um Sistema Municipal de Cultura.
Ou se tem a tutela de uma empresa, que se utiliza da renúncia fiscal do Estado, ou se tem a tutela do Estado, não se sabe a que preço. Nesse jogo de cintura ficam os artistas que têm a árdua tarefa de "avançar além dos limites impostos" como diz Jota Dangelo? É pagar, literalmente com nossos impostos, para ver.
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