Tema: Fraternidade e a Vida no Planeta
Lema: "A criação geme de dores de parto" (Rm 8,22)
Hino da CF 2011
CNBB
Composição: Pe. José Antônio de Oliveira / Casimiro Nogueira
1. Olha, meu povo, este planeta terra:
Das criaturas todas, a mais linda!
Eu a plasmei com todo amor materno,
Pra ser um berço de aconchego e vida. (Gn 1)
Nossa mãe terra, Senhor,
Geme de dor noite e dia.
Será de parto essa dor?
Ou simplesmente agonia?!
Vai depender só de nós!
Vai depender só de nós!
2. A terra é mãe, é criatura viva;
Também respira, se alimenta e sofre.
É de respeito que ela mais precisa!
Sem teu cuidado ela agoniza e morre.
3. Vê, nesta terra, os teus irmãos. São tantos...
Que a fome mata e a miséria humilha.
Eu sonho ver um mundo mais humano,
Sem tanto lucro e muito mais partilha!
4. Olha as florestas: pulmão verde e forte!
Sente esse ar que te entreguei tão puro...
Agora, gases disseminam morte;
O aquecimento queima o teu futuro.
5. Contempla os rios que agonizam tristes.
Não te incomoda poluir assim?!
Vê: tanta espécie já não mais existe!
Por mais cuidado implora esse jardim!
6. A humanidade anseia nova terra. (2Pd 3,13)
De dores geme toda a criação. (Rm 8,22)
Transforma em Páscoa as dores dessa espera,
Quero essa terra em plena gestação!
sábado, 29 de janeiro de 2011
domingo, 23 de janeiro de 2011
Projeto Cidade Cultural deve ser iniciado este ano - JM
Renata Gomide - 23/01/2011
Incentivador das artes, nas suas mais diversas formas de expressão, o deputado federal licenciado e atual secretário de Estado de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior, Narcio Rodrigues (PSDB), mantém-se firme no propósito de implantar a Cidade Cultural da Mojiana em Uberaba. Em fase de finalização do projeto arquitetônico, a ideia é aproveitar os barracões existentes na região para criar o que o tucano chamou de “estação memória”.
No local serão reunidos o arquivo público, o museu da imagem e do som e o memorial da imprensa – este último foi uma proposta da diretora presidente do Grupo JM de Comunicação, Lídia Prata Ciabotti. Mas o projeto não para por ai, já que está previsto agregar à Cidade Cultural, a Casa do Artesão e o museu da viola caipira.
Segundo Narcio, será criado o “altar da viola”, uma sugestão dos artistas Renato Teixeira e Almir Sater, onde serão promovidas apresentações ao vivo. E mais: será instalado um grande teatro com espaço para oficinas de arte e também a sede da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, com o propósito de também desenvolver oficinas de literatura e leitura e evidenciar o grande manancial de produção literária da região. “Esse conjunto vai se transformar em um shopping cultural e de convivência”, garante o secretário.
Ele conta que a previsão é entregar o projeto pronto em dois ou três anos, já que as obras consumirão pelo menos 20 milhões de reais. A meta inicial, conforme Narcio, é empregar R$ 10 milhões já em 2011. O tucano assegura que tem total apoio do prefeito Anderson Adauto (PMDB), com quem mantém relação institucional acima das diferenças partidárias. O secretário acrescenta que paralelamente à implantação da Cidade Cultural da Mojiana está investindo na Alameda Literária da praça Comendador Quintino, “onde vamos transformar o conjunto arquitetônico local – fantástico por sinal – em um espaço de lazer, leitura e convivência e para apresentação de artistas locais.”
Questionado se essas ações darão um novo impulso à produção cultural local, Narcio disse acreditar que sim. Ele observa que desde que assumiu para o seu primeiro mandato que a cultura em Uberaba é brasa coberta de cinzas e que basta soprar para aflorar. Nesse aspecto, ele diz que é preciso convocar a Universidade (UFTM) e o Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) que estão devendo uma atuação mais efetiva na área, através de cursos de artes cênicas e literatura. “Precisamos que essas instituições entendam que esta é uma vocação de Uberaba, e que é tarefa delas soprar essas cinzas”, encerra. (RG)
Fonte: JM online
Comentário:
O Secretário Nárcio foi muito feliz em sua fala de que "a cultura em Uberaba é brasa coberta de cinzas e que basta soprar para aflorar". Temos muitos talentos artísticos e culturais, muitos reconhecidos nacional e internacionalmente. O que falta é o "sopro" de políticas públicas mais profundas e consistentes.
A implantação de cursos superiores de artes na UFTM, é também uma antiga reivindicação do segmento cultural, já postado em nosso blog.
Infelizmente o Curso de Artes Visuais do Cesube não foi devidamente apoiado pela adminstração municipal.
Embora Uberaba esteja muito atrasada neste aspecto, acreditamos que com o apoio do Secretário Nárcio as novas gerações não serão tão prejudicadas quanto as gerações presentes e passadas e que Uberaba deixe de ser, definitivamente, uma "terra madrasta".
Carlos Perez
sábado, 22 de janeiro de 2011
Homenagem ao Pratinha
Foto: Arquivo Público de Uberaba
Recebi da família do Pratinha uma linda recordação por ocasião de missa em sua homenagem, com textos de Carlos Drummond de Andrade e do próprio Pratinha.
"Não importa onde você parou... Em que momento da vida você cansou... O que importa é que sempre é necessário recomeçar". (Carlos Drummond de Andrade)
"É preciso ter força para avançar e reencontrar o caminho proposto de uma viagem infinita, próximo aos companheiros, que libertam em sorriso, na cor azul de um céu. Arqueiro nos traços e nas flechas que reluzem em setas multicoloridas, que podemos chamar de Íris. Verdade na busca e na beleza, do imaginário que se encontra e sopra em palavras de libertação do amor. Nos cortes e linhas desenhadas pelos atos de companheirismo e do carinho indicados pelo amor amigo". (Pratinha).
Abaixo, matéria da Folha de São Paulo dedicada ao Pratinha.
17/12/2010 - 00h10
Jorge Henrique Prata Soares (1944-2010) - Pratinha e o Festival do Chapadão
ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO
No início da Era dos Festivais, em meados dos anos 60, Jorge Henrique Prata Soares mexeu seus pauzinhos para que a mineira Uberaba também tivesse seus shows. Em 1966, ele organizou o Festival do Chapadão.
Dedicado à MPB e realizado em cinemas, nos moldes dos famosos concursos da Excelsior e Record, o evento acabaria tendo oito edições, conta a mulher, Letícia.
Houve até uma reedição quando o festival fez 40 anos, só que sem o "brilho do primeiro", lembra a mulher.
Pratinha, como era conhecido, foi jornalista e chegou a ocupar o cargo de secretário de Turismo e Cultura de Uberaba, de 1971 a 1973.
Logo depois, dirigiu o Sindicato dos Jornalistas de Belo Horizonte até 1975, quando defendeu o registro para os profissionais que trabalhavam na área havia anos.
Passou por veículos mineiros e teve, nos anos 90, um jornal chamado "Uai", que era afixado dentro dos ônibus. Também foi dono de três bares, que tinham música ao vivo e lançamento de livros.
Nos últimos anos, dedicou-se a um livro sobre o bisavô, o dentista e fotógrafo José Severino Soares. Anos atrás, a família descobriu numa exposição do fotógrafo Marc Ferrez, no Instituto Moreira Salles, em SP, uma foto dos índios bororos idêntica a uma tirada por Severino.
Tanto a família como o instituto dizem ter o negativo da foto, mas até hoje sua autoria continua uma incógnita.
O livro ficou pronto, mas Pratinha não teve tempo de lançá-lo. Há seis meses, descobriu um câncer. Morreu no sábado, aos 66, deixando viúva, três filhas e seis netos.
Fonte: Folha de São Paulo online
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Parabéns Lélia Inês. Parabéns Nárcio Rodrigues.
Nárcio e Lélia - Foto: JMonline
É com muita alegria que parabenizamos o Secretário Nárcio Rodrigues pela nomeação de Lélia Inês, conforme noticiado na coluna de Wellington Ramos, no Jornal da Manhã.
Sua atuação no Ponto de Cultura Nas Trilhas do Dinossauro também merece destaque.
Uberaba, Peirópolis e região está em festa.
Parabéns amiga Lélia.
Sua história de luta, dedicação, companheirismo e caráter é um exemplo para todos nós.
Parabéns amiga Lélia.
Sua história de luta, dedicação, companheirismo e caráter é um exemplo para todos nós.
Conte com nosso apoio, sempre.
Grande abraço em nome da família TEU e tenho certeza, dos Pontos de Cultura e todo segmento cultural, ambiental e social de nossa Uberaba e região.
Grande abraço em nome da família TEU e tenho certeza, dos Pontos de Cultura e todo segmento cultural, ambiental e social de nossa Uberaba e região.
Deus a ilumine sempre.
Com carinho.
Carlos Perez (Cacá)
Presidente do TEU-Teatro Experimental de Uberaba
Coordenador do Ponto de Cultura Cordas do Cerrado
Presidente do TEU-Teatro Experimental de Uberaba
Coordenador do Ponto de Cultura Cordas do Cerrado
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
PT que assumir presidência da Fundação Cultural - JM
Após os comentários do prefeito Anderson Adauto (PMDB) de que uma Junta de Gestão seria responsável pela escolha do nome para assumir a presidência da Fundação Cultural de Uberaba, processo de discussão começa a ganhar força através de um grupo de pessoas ligadas ao segmento. Atualmente, a FCU é ocupada interinamente por Rodrigo Matheus, que assumiu a Chefia de Gabinete.
Um manifesto direcionado ao presidente do PT Uberaba, Fábio Macciotti, sugere o nome da professora Tânia Mara Garcia para o cargo. Entre os que assinam o documento estão o presidente do Teatro Experimental de Uberaba (TEU), Carlos Marcos Peres de Andrade, o médico psiquiatra e diretor clínico da Fundação Gregório Baremblitt, Jorge Bichuetti e de Carlos Nogueira, diretor regional da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese).
Em contato com a reportagem do Jornal da Manhã, Fábio Macciotti afirma que ainda não recebeu o manifesto. No entanto, ele avalia como legítima a discussão em torno do nome da professora, ressaltando a militância dela na área cultural. Por outro lado, ele confirma que está conversando com o prefeito para que o partido assuma a presidência da FCU. “Nossas conversas ainda estão em estágio inicial, mas vamos pleitear o cargo para o partido”, garante. Além disso, o presidente ressalta que antes da indicação, os nomes serão debatidos internamente no PT. “A indicação do PT sairá de uma discussão envolvendo todo o partido. Esse processo será feito com todos os militantes”, conclui.
Fonte:
http://jmonline.com.br/novo/?noticias,6,POL%CDTICA,40256
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Antonio Grassi, o homem forte por trás de Ana de Hollanda, volta à Funarte
ANA PAULA SOUSA
ENVIADA ESPECIAL AO RIO
Antonio Grassi ainda não foi empossado presidente da Fundação Nacional das Artes (Funarte). Mas anda pelo Palácio Capanema, no Rio, à vontade, como quem conhece cada canto do prédio traçado por Le Corbusier.
O edifício que Gustavo Capanema, o ministro da Educação de Getúlio Vargas, idealizou para abrigar "o ministério destinado a preparar, compor e afeiçoar o homem do Brasil", será, pela segunda vez, o local de trabalho do mineiro que virou ator porque queria fazer política.
"Você já viu esse jardim?", pergunta, feito cicerone. Grassi sabe até o nome das espécies das árvores escolhidas por Burle Marx. E sabe também que o sonho de Capanema há muito se perdeu.
"A cultura precisa, de uma vez por todas, fortalecer o trabalho com a educação", diz. A depender de Grassi, a nova gestão do Ministério da Cultura (MinC) carregará essa bandeira. "E não podemos pensar só nos alunos. Temos que pensar também nos professores, que pouco leem, que não vão ao teatro", diz.
"O desmembramento dos dois ministérios [da Cultura e da Educação, em 1985] não levou em conta que o divórcio pudesse ser tão litigioso."
Rafael Andrade/Folhapress
O novo presidente da Funarte, o ator Antonio Grassi, posa para foto no Palácio Capanema, sede do orgão, no Rio
VOZ FORTE
Grassi recebeu a Folha, anteontem, depois de ter acompanhado a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, em seu primeiro compromisso público: um visita ao Complexo do Alemão. Hollanda, nestes primeiros dias no cargo, tem preferido o silêncio. Seus assessores dizem que ela ainda precisa tomar pé da situação.
Prosador seguro, o novo presidente da Funarte, instituição que administra um orçamento de R$ 140 milhões, parece, por sua vez, saber muito bem o que encontrará pela frente e o que pretende fazer --não só na Funarte.
"A Funarte não pode ser separada do Ministério", afirma. A Funarte é o braço do MinC destinado a cuidar "das artes". Tão vaga quanto a definição parecem ter se tornado suas atribuições.
"Você não entende por que tem um edital de teatro na Funarte e outro no MinC? Pois é, eu também não", diz.
As atribuições ficaram ainda mais embaralhadas quando, em 2010, o MinC anunciou prêmios para artistas no valor de R$ 350 milhões. Agora, circula a informação de que esse dinheiro não está disponível. "Estamos verificando. Mas os editais serão pagos", diz, com a habilidade para convencer o interlocutor de que a política lapida.
TEATRO E POLÍTICA
O flerte de Grassi com a política remonta aos anos de 1970, quando entrou no Colégio Estadual Central de Belo Horizonte, por onde passou também Dilma Rousseff.
Não demorou para que o então secundarista aderisse ao grêmio estudantil e ao grupo de teatro. "A gente tinha aquela ideia do teatro como uma tribuna livre", conta. "Fui fazer teatro porque adorava política e porque achava que, assim, poderia viajar muito."
Grassi continuou com um pé em cada canoa ao entrar na Faculdade de Ciências Sociais na Federal de Minas Gerais. Mas o teatro acabou por sequestrá-lo.
No auge do teatro de grupo, Buza Ferraz convidou-o para integrar o grupo Pessoal do Cabaré, no Rio. "Eu era ator, mas, como todo mundo, cuidava de tudo: figurino, bilheteria, borderô. Não havia nada da economia da peça que nos escapasse. E as discussões terminavam sempre em política cultural."
Foi assim que se deu a aproximação com o PT. "Era o partido mais aberto para essas discussões", diz.
De tanto discutir políticas públicas para a cultura foi convidado, em 1989, para elaborar, ao lado de gente como Lucélia Santos, Paulo Betti, Wagner Tiso, Sergio Mamberti e Marilena Chauí, o programa de Lula.
Coordenou também o programa da primeira eleição vitoriosa, em 2002.
Foi, portanto, com um travo de decepção que Grassi e seus companheiros da cultura receberam a indicação de Gilberto Gil, do PV, para a pasta. "A primeira reação foi de surpresa, mas logo em seguida tivemos uma atitude de respeito. O desenlace é que foi complicado", diz, referindo-se a sua demissão da Funarte, por Gil.
Três anos depois, Grassi ouve a inevitável pergunta sobre o conflito, mas não se desnorteia. "Prefiro citar Shakespeare: 'Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra'. Aceitei o convite para a Funarte porque acho que o apoio aos artistas tem que ser encarado de maneira mais séria."
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/858512-antonio-grassi-o-homem-forte-por-tras-de-ana-de-hollanda-volta-a-funarte.shtml
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